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Cadê o amor?

Onde estás am. Por que todos lhe têm e eu não... Serei eu o culpado, o insensível, o equivocado?

Ou então, um egoísta, um artista, um sem-compaixão; aquele, que se auto-engana, que só ama com o corpo e nunca com o coração?

Será que morrerei sem lhe conhecer, sem lhe sorver, enfim, sem lhe vivenciar? Quão, eu preciso de você!

Vem, amor, se achegue; anseio-lhe, me aconchegue. Não se oculte desse romântico; quero ouvir o seu cântico, a me levar e elevar.

Amor... Queira-me como eu lhe quero, permita-me ser feliz, bem sabes que só tive paixões, mas, foi você que eu sempre quis!

Antônio Poeta
Sem culpas...

É por demais triste quando o par se ama e não se compreende. Quando os objetivos não se confluem.  Quando os espíritos não se harmonizam por mais que gente tente.

Assim, nos magoamos mais que nos mimamos. Ferimo-nos mais do que nos curamos. E ficamos perplexos por tanto dissídio, pois também tanto, de fato nos amamos.

Por que não podemos apenas sermos felizes, se o principal nós temos, melhor, nós queremos. Será que nos falta aptidão...  Será que é infantilidade... Pior, será que somos adeptos e apologistas da mediocridade?

Juro a você que eu não sei. Mas sei que muito te quero e que em demasia sou sincero, quanto a esse meu bem-querer. Sei ainda que não sou o culpado, e que também, não culpo a você. Sei, que estou sofrendo muito, só não sei... O que pensa você!
Antônio Poeta
Amar - Só em par

Você não atende mais às minhas ligações; você não entende mais as minhas emoções. Sua ausência e apatia estão doendo fundo e aniquilando com esse meu cretino mundo.

Sei que te cerceei, quase te sufoquei, dei a você muito além de tudo, o quanto me permiti receber.... Fui um néscio ao tentar tudo prover!

O amor é uma via de mão dupla, e consciente assumo a total culpa pela inabilidade ao me portar... De nessa via não te permitir trafegar.

Fiz-te minha propriedade e nutro o amargor e o pesar desta insensível impropriedade, deste meu arbítrio e quase insanidade.

Abrangi-te de tal forma, que sequer permiti, que cogitasses me recusar. Impus-me a nós dois como se não fosses, um espírito liberto e único de mulher!

Antônio Poeta
Vai com Deus!

Você me convenceu, em suma, me venceu. Avance no seu sonho, que eu galgarei o meu. Não suporto mais tamanha aversão. Minaste com tudo, findaste a emoção.

Perdoe-me por ser tão intenso, por tanto insistir em continuar, enfim, em me portar e importar em salvar um nada tão imenso. Grato, por você se revelar, mesmo que tão friamente. Contudo, não se omitiste, só deixaste de me amar!

Antônio Poeta
Inferno conjugal

Brigamos, quase nos separamos, e como sempre, sem razão de ser. Como impetramos nos amar tanto e tanto também, nos fazer sofrer?

Laboramos as pazes e juramos nunca mais vibrarmos a intolerância e a intransigência, porém, algo mais forte que nós, talvez do mal,nos impulsiona a de novo atritar a coexistência.

Iniciado o conflito, agimos como curumins orgulhosos e arrogantes guerreiros. Nos ruímos, nos agredimos, quais dois bandoleiros!

Na trégua reconhecemos, que deveríamos nos conduzir como co-autores fraternos e obreiros arquitetos do nosso porvir, mas a seguir, tudo se inicia a falir.

Por certo, em breve seremos punidos e o espírito do amor, o anjo cupido, logo irá se fadigar e nos expatriar, aí, nós sepultaremos o nosso amar!

Antônio Poeta
Não brinco com emoção...

Saiba amor, não é a aparência, o que se fala ou o que se diz pensar. São as atitudes que revelam e desnudam o nosso ser... A nossa essência. Dizer lhe amo é proferir amor. É passar ao outro a certeza mais plena da nossa paixão.

Você disse tantas vezes, só que de boca, sem a devida e real querência do coração. Você nos mentiu e produziu para nós a impostura da ilusão. Hoje, após tudo findado, vem você alegar, que se equivocou... Que em verdade, sempre me amou... Tarde, muito tarde minha cara, não sou do tipo,que  brinca com emoção!

Antônio Poeta
Saudade

Dantesca saudade, que me debela e invade, que se entranha em mim. Arrogante, sagaz e aguerrida, quase finda a minha vida, quase imputa o meu fim. Por fim, eu não diviso, por que tanta teima assim.

Saudade, por que és tão rude, o que te fiz eu... Por que me punes tanto? Conte-me, me relembre! E tu, terna felicidade, por que não me acodes...  Não me estimas e me queres como um pródigo filho teu?

É um grande amargor a dor do rompimento de um grande amor. Porém, mais dolente, é a dor da saudade, que é um sentimento, que faz doer, ainda mais doente, a própria dor!
Antônio Poeta
Detalhes

Imaginar-te nos braços de outro me faz colérico e quase louco. Sinto-me o mais tolo dos tolos, o maior de todos os imbecis. Meu Deus, quanto sinto, me sentir assim. Por vezes rancoroso, te odeio, como se só tu fosse culpada pelo fim.

A ti não faltarão belos homens, e a mim, lindas mulheres. Mas, como nos portaremos com outro corpo, outro cheiro, com outra voz, outra pele, outros lábios, outros olhos...  Será que nos acostumaremos... Será que nos abrangeremos... Será que nos regozijaremos?

Não sei, não sei de mais nada. De outro modo, sei sim: Sei que te amo bem mais do quanto amo a mim. Sei que queria acordar e ver que tudo foi só um sonho, um pesadelo muito ruim: “Detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grande pra esquecer...”
Antônio Poeta

(Detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grande pra esquecer...” Composição de Roberto Carlos e Erasmo Carlos).
Indefinição

O porquê desse impasse... Se já não me queres, se não me amas, me diga... A alvo do que me enganas? Liberte-me dos seus grilhões, estou à beira do cadafalso. Não comporto mais, hora  te perceber tão ardente, noutra tão indiferente. Seja franca, humana, se abra, seja gente.  O pensar e o sentir que tenho é que sempre estás a esperar, uma melhor opção que eu, destarte, pronta a me deixar.

Já que tu não se decide a pôr às cartas na mesa, a atitude digna de esclarecer, saio fora sem nenhum revide, apenas atendendo a intuição de meu instinto de preservação, que apela a minha sensatez, uma pronta decisão, em defesa da minha própria serenidade e constituição, pois doeu tudo que tinha a doer... Estou indo, tenha certeza, com o coração pequenino, mas ainda, apinhado de emoção!

Antônio Poeta
Feliz agora?

Tanto te avisei, tanto te preveni, mas tanto também, tu te sentias absoluta e nunca quiseste me ouvir.  Nada é eterno, nem mesmo todo amor que eu nutria por ti. Hoje, após tanta decepção, tanta insinceridade e leviandade, já não me imputas qualquer emoção. Vendo-te, aí perdida, agoniada, sofrendo, sem rumo, me sinto por dentro morrendo, mas decerto, sei que não é mais amor, é só um misto de atenção e piedade.

Agora, te alente, te reorganize, ainda, há muito a se provir e mesmo só, não esmoreça, pois que, tu tens que seguir. Lembre-te de todos os conselhos celebrados por esse teu poeta ... Que doravante, fica por aqui. Quero notícias tuas, as melhores que tiver, quero já me orgulhar de tua volta por cima,  quero te ver feliz e feliz dizer, a todos que puderem me ouvir: Um dia, amei muito essa mulher!

Antônio Poeta




Apenas amigos... Nada mais!

Não... Definitiva e tenazmente, não! Nunca mais te quero como amor, vou ser apenas teu melhor amigo, teu fiel escudeiro, teu protetor. Meus beijos serão em tua face e receberás só meu colo espiritual. Contato físico e sexo, jamais, nosso apego será transcendental.

Por favor, não insista, nem tente, não contemplo mais te ter, não admito mais tanta vilania, incertezas, por fim, sofrer. Nosso tempo de amantes se exauriu, já se expirou, e não podes sequer reclamar, pois foi tu quem o renegou.

Concedi-te quase minha alma, mas tu, em teu contra-senso sempre a desprezou, a ignorou.  Tripudiastes sobre o meu amor, parecias ter total certeza de que eu nunca reagiria... Criatura tola e prepotente, afirmo: Tu se enganou!

Mas não deixei de te amar, só separei os sentimentos, ainda quero contigo partilhar alacridade, felicidade, sucesso e outros bons acontecimentos, isto é, se tu também, assim o quiser... Só não me vejo mais como teu homem, e não penso em ti como minha mulher!
Antônio Poeta
A nossa praça...

Os pássaros revoam as árvores da praça. Seus sonoros cânticos ecoam com graça... E eu, tolo romântico, vejo-me um cínico em completa farsa, sorrindo aos outros e a todos saudando, quando minha alma, mutilada e desarmônica está convulsa e chorando...

Aqui brincamos, crescemos, pela primeira vez nos beijamos, fizemos nossas juras de amor. Tudo, Sempre nessa praça. Agora surge um outro e você vem me dizer, que tudo acabou. Como acabou, se eu estou aqui, você aí... E a praça também???

E apesar de tudo, você ainda é o meu amor e o meu maior bem. Conta para mim, eu preciso saber: Onde eu falhei, qual o mal que lhe fiz, ou qual o bem, que deixei de lhe fazer... Se for possível, lhe imploro, poupe a minha desgraça e jamais venha com ele aqui. na nossa praça!
Antônio Poeta
Afasto-me desse cálice...

A titulo do que nos mantermos juntos se derrocou a união, se mais nada restou da antiga comunhão?  Insurjo-me, contra esse penar, paro de lhe ferir e de me machucar. Opto pela coerência, me apartando  dessa indecência. Tanto você quanto eu, merecemos muito mais. Que se extenue essa voraz loucura, que voltemos a ter ternura e resgatemos nossa paz.

Libertar-me-ei e a libertarei, voarei e a permitirei voar, não serei mais um inerte e sobrestarei assim,  de me auto enganar. Será que tanto litígio e tamanho amargor, não sepultaram o nosso amor e aniquilaram a nossa emoção? Nada que venha à frente poderá surgir pior, que essa atual situação.

Se não sairmos a tempo, muito em breve, virá à constatação, de que nem o respeito se preservou... Aí, nossa “saída” estará recrudescida e inteiramente falida pelo ruinoso rancor.
Antônio Poeta
Apagando suas pegadas...

Estava eu vagando, quase desanimando, abdicando de me encantar. Com medo, muito medo, de outra vez me enganar, de voltar... A não acertar. De repente surge você de hábitos tão diferentes, mas aludindo querer mudar. Aí, eu entrei de cabeça, não quis nem saber, o que eu queria era amar.

Eu que sempre fora tão coerente, tão centralizado e exigente... Como pude assim me equivocar?  Acho que foi acreditando que por sermos gente, logo, podemos nos reparar. De sonho em sonho fui tecendo a minha teia de amor, ansiando que você tivesse o valor, que meu coração pedia, mas isso era bem mais do que você podia.

Oh Céu... Quanto engodo, quanta 'mentirinha'... Quis-lhe tanto mulher, que até mesmo cismei, que já eras minha. De tanto lhe amar, de tanto em você, não conseguir confiar, e mesmo com tamanho tesão e paixão, opto, por lhe renunciar.

Estou tirando você de mim... Estou apagando suas pegadas, saindo em definitivo de você. Libertando-me da tormenta, da alucinante e vil paranóia, de tanto assim lhe querer. Agora está menos sofrível, estando cá me repensando, me estimando e constatando o quanto foi horrível, lhe amar tanto assim... Estou me amando!

Não tens nenhuma culpa, foi eu que em desequilíbrio construí toda essa loucura, esse raro burgo de ilusões, onde habitaram somente as minhas emoções. Hoje em harmonia, retomo a minha alegria, o leme de meu existir. Sou de novo meu dono... Voltei a ser 'eu' e até mesmo a sorrir!

Antônio Poeta
Boca Louca!!!

Boca louca... Boca insana. Boca que me manda embora, boca que de volta me chama. Boca que implora fidelidade e em vil desatino, me engana. Boca que me exalta e aclama, boca que me insulta e difama, boca que me aniquila na cama.

Boca que me beija, boca que me lambe, boca que me suga... Boca que me morde. Boca que me escancara de tamanho lúbrico prazer. Boca que me escarra, louca, eu não consigo te compreender.

Basta! Acabou para sempre, por fim, chegou o seu fim! Vai-te embora boca louca... Suma perversa; pervertida! Minha boca, minha cabeça e meu coração, não querem mais te ter, enfim, te sorver: Abocarei outra boca pra mim!

Antônio Poeta
Sintonia de Amor

Às vezes ficamos horas a sós, conversando, projetando, rindo, brincando, e nem cogitamos sobre sexo. Em outras ocasiões, fazemos sexo cinco vezes numa noite.

Não regramos antecipadamente nossos chamegos, simplesmente, os aguardamos e nos deliciamos com as nossas artes e “orgias”. 

Nossa obrigação é só com a gente, independente de modelo ou conceito. Fazer amor prá nós dois é muito pouco, optamos, por lhe reescrever do nosso jeito.

Antônio poeta
Transformastes-me!

Estamos apaixonados de corpo; de espírito. Nada mais tem graça em minha vida, se eu não estou ao seu lado. Por mim, faríamos sexo três vezes por dia e todo dia.

Essa distância que nos separa não nos distancia, mas, me produz inominada e incomensurável agonia, conturbando minha consciência, que fica embotada e aturdida, levando minha alma, a demandar o tempo todo por sua companhia.

Meu corpo, meu pênis, se convulsionam de saudade e de ansiedade por logo lhe ter. Agora que eu lhe conheci, que lhe senti e a experimentei me alucino com a sua ausência, me ressinto de sua terna presença, de todo nosso prazer e emoção. Transformastes-me, em um sensível e emotivo e num poeta garanhão!

Antônio Poeta
Tributo a Você!

Obrigado amor, por você me ajudar! Por fim, provar a mim e ao mundo, que não sou meramente um sonhador, um charlatão infecundo, que versa sobre o amor, mas, ao mesmo tempo, afirma não o conhecer. É verdade, de prática eu o desconhecia, mas o intuía; tinha dele a ideia  exata.

Graças a você, minha felina gata, está corroborado, que não sou um engodo, uma fraude: Sou apenas alguém que acreditou até o fim, e hoje, presenteado pelos céus se sente copiosamente apaixonado. Não há em mim a mais residual dúvida de que estávamos reservados um para o outro guardados.

Antônio Poeta
Curtindo

Vamos nos montar, gargalhar, dançar na chuva, beijar na boca. Mostrar ao mundo que nos achamos, que nos amamos. Que morram de inveja, que blasfemem contra nós. Somos ardentes e apaixonados e não nos permitiremos jamais nos apartarmos acovardados... Voltarmos a ser sós.

Pitoniso; intuo, que nós juntos formamos um par abençoado, e se Deus está com a gente, quem ousará a nossa marcha, a nossa história transpor? Aquiete-se, minha metade, nosso unir é de verdade e repleno de bom sentir... É o tão aformoseado Amor!
Antônio Poeta
Ojetivo - Pacto

Eu e meu amor resolvemos decretarmos para nós mesmos, que viveremos para nos encantar e que para sempre nos amaremos e sempre permutaremos nosso colo, que ela será minha terna lua Afrodite e eu o seu vigoroso sol; o seu Apolo. De agora em diante será o nosso tratado constante, o agrado, o querer e o zelar. A arte de transigir e tolerar, enfim, seremos dois em um a semear a sementinha do eterno namorar.

Sabemos que não será fácil chegarmos unidos até lá, mas temos muito amor e intensa ousadia, ânimo e alegria, e apoio do Céu não nos faltará. Coesos nessa empreitada, cônscios e de mãos dadas, ninguém e nada obscurecerá esse nosso abundoso avançar, endereçado pelo amor gracioso, sem maior glamour, mas precioso, ao amar, espontaneamente, por amar!

Antônio Poeta
Amor sem mistérios

Não há amor padecido, nem difícil ou complicado, amor é sempre amor, e jamais por nada, ele faz jus ser culpado. Aquele que tentar lhe imputar dolo, sucumbirá ele tolo, em cabal abandono, pois o amor é um sentir etéreo e soberano.

Somos nós os recalcitrantes, pseudo-sábios e arrogantes, recrudescidos em conceitos, que ousamos culpar o amor, por nossos tolos desacertos, porquanto, nós é que somos os titubeantes e imperfeitos.

O amor entre pares, esse amar tão airoso, que desde o anoso tempo avança por terras e mares, invadindo os nossos corações, nos abismando de boas emoções, é o nosso nexo mais nobre e dadivoso.

Primeiro vem à atração e em seguida a paixão, se adiante não vir a paz, o equilíbrio e harmonia, foi só um lúgubre logro, uma mera mega fantasia, que burlou nossa emoção!
Antônio Poeta
Creia-me... Queira-me!

Tanto te imaginei, contigo tanto sonhei, sobre ti tanto filosofei: Agora, eu te encontrei! Anseio ratificar a ti meus bons sentimentos te incitando a constatar, que esse meu eu-bem-estar não é coisa de momento, e que faculta; facilita, até mesmo transcender e nos tornar, quem sabe, em um único
e utópico-epóptico ser?

Não sei precisamente ainda, como proceder, pois, se não te possuo, como posso tanto temer, do pulcro de meu íntimo, a ideia de não vir a te ter e mais grave, além disso: O risco de vir a te perder? Tu magna-mulher-menina, tão sensual, linda e genuína, tua exultante e afetuosa alma, com a minha tão ferida, afina.

Será tu minha estonteante diva o resgate de minha infeliz sina? Ao avesso, do que por todos sempre fora argumentado, me sinto super confortado, por não me ter vulgarizado e para ti ter me guardado.

Antônio Poeta
Máximas do Amor

Quero um dia bradar altivo, junto aos quatro elementos, que estou amando de verdade do núcleo de meus sentimentos.

Ingenuidade se imaginar ou até mesmo se pretender, ser possível se amar só corpo ou apenas o espírito... O proceder.

Amar só o corpo é paixão, amar só o espírito é adoração. O amar é um adjacente completo, no qual, não se cabe dividir o sentir.

Nunca se permita convencer de que o amor aceite ser partejado, pois nesse tema só o coração é habilitado, e de enganador a mero enganado, passará você.

O amor não pode ser só pensado, bem maiormente deve ser sentido. Quem tentar quebrar essa máxima é que será quebrantado... Vencido!

Antônio Poeta
Amor Caricioso

Ser solícito, generoso, fiel e gentil, são carícias que dedicamos a Eros. É como sorrirmos para nós mesmos e nos revolvermos ao mesmo tempo, em sapiente ancião e cândido-infantil.

Não é só aquela carícia do tocar, é sobretudo, a carícia da boa ação, da meiga solicitude de estender a mão, de se estar e se sustentar sempre juntos, em fraternal e superabundante comunhão.

É parar para escutar, é absorver e constatar, que o outro não está bem, e ai, o animar e o enlevar, por fim, sua alma ameigar.

A carícia nunca se evade, se afixa em perpetuidade, por toda uma eternidade, visto que, o que a norteia é a doação e emotividade.

Antônio Poeta
O dia da caça

Caçador inveterado, insensível e obstinado em atrair, em conquistar. Agora, sou eu a presa... Preso por ti. Em verdade, tu és a caça que caçou o pretensioso e garboso caçador. Hoje, reformado e sensibilizado por teu amor, me sinto acuado, enjaulado pelo temor, pelo pavor de te perder. Em suma...

De receber de volta o que semeei de desamor, todo descaso imputado no passado, por ser um vil desalmado, despreocupado e indiferente ao alheio sofrer. Contigo, aprendi a amar, a respeitar e nunca mais me atreverei a reincidir e desequilibrar a outrem, isto é, do amor abusar.
Antônio Poeta


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